O contributo da
energia solar
As previsões indicam que entre 2045 e 2170, os combustíveis
fósseis e os recursos minerais a que atualmente recorremos para obter energia,
desde o petróleo e o urânio. Os peritos são unânimes, a melhor fonte energética
e que podemos utilizar de forma ilimitada é o Sol, resta saber como utilizá-la
para que se torne o mais rentável possível. A instalação de painéis
fotovoltaicos e, em menor medida, através de centrais de energia solar.
Aqueles que apoiam a aposta na energia solar têm boas razões
para defender a sua implantação, trata-se de uma energia limpa, segura e inesgotável,
a qual assegura o fornecimento a equipamentos e consumidores domésticos, mesmo
que se encontrem em zonas isoladas.
Não obstante, as suas vantagens reconhecidas da energia
fornecida pelo astro-rei, a verdade é que o fabricar os painéis de materiais
semicondotores, que geram uma corrente de eletrões a que chamamos eletricidade,
exige um grande investimento, investimento este que, na opinião de alguns
especialistas não compensa o seu escasso rendimento. Mais ainda, corresponde a um
processo poluente que, além disso consome muita energia.
Nos últimos anos, foi um novo produto introduzido no mercado
que veio substituir a as convencionais placas de sílicio. Trata-se de lâminas solares
flexíveis, tiras finas compostas por materiais fotossensíveis colocados sobe
ruam base espacial. A sua produção é mais barata, pelo que recupera-se o
investimento mais cedo. Aquelas são mito
mais leves e versáteis, logo podem colocar-se com maia facilidade sobres
superfícies curvas ou espaços reduzidos.
Embora ninguém negue as vantagens da instalação de painéis
fotovoltaicos isoladas ou locais de pequenas dimensões, debate-se há já algum
tempo a utilidade dos mesmos quando sejam instalados para formar uma grande
central de produção. A este respeito as opiniões dividem-se, para uns a sua
instalação exige demasiado tempo e dinheiro, tanto para a sua construção como
para a sua manutenção, o que não é compensado pela quantidade de energia que
produzem. Outros entendem que, o impacto é, de qualquer maneira, menor do que o
seu custo económico e, mais ainda consideravelmente menor do que o impacto que
a exploração de outras fontes de energia representaria para o meio ambiente.
Seja como for, segundo estimativas da Associação Europeia da
Indústria Fotovoltaica o sector registará um significativo crescimento nos
próximos anos. A Associação anuncia que, a manter-se o ritmo de desenvolvimento
do sector, por volta do ano de 2020 cerca de 6% das necessidades europeias
serão satisfeitas por este tipo de energia.
Em Portugal, apesar de o sector também tenha vindo a
crescer, o peso da produção no consumo elétrico nacional é de inferior a 1% e o
preço da tarifa respetiva é muito superior ao do mercado da eletricidade. Contudo,
o país possui um enorme potencial solar, dado o número de horas de sol,
principalmente nas regiões do interior. Este significativo potencial foi
aproveitado na Central da Amareleja, a qual foia maior do mundo até 2008.
Perante este panorama , resta saber que futuro terá o desenvolvimento da
energia solar em Portugal.
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